Poesias

DAS CINZAS

O tempo presente se enterra por nossas mãos
de sonhos aprumados no tempo futuro
e cavamos nas entranhas o tempo passado.
Dos musgos de seu câncer floresce esta árvore
de podres frutos: dela se alimentam os pássaros
do Apocalipse. Os desejos saciados defecam
os germes de outras mortes. No morrer para
a História, e das cinzas, a eterna iniciação.


12/07/2011

 

 

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